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Carlismo cogita aderir a Itamar
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Fragilizado por estar fora das
presidências das duas Casas do
Congresso, o PFL é um partido
em busca de uma canoa viável para se manter no poder. O nome de
José Serra como candidato a presidente já não agrada a quase ninguém na cúpula pefelista.
Sem ter muito para onde correr,
o PFL trabalha em duas frentes
sobre 2002.
Primeiro, encontrar um ou
mais nomes com alguma viabilidade eleitoral numa campanha
presidencial. Fazem parte da lista
a governadora do Maranhão, Roseana Sarney, e o prefeito do Rio
de Janeiro, César Maia. A idéia
não é lançar nenhum desses para
presidente. Mas apresentá-los como moeda de troca mais adiante,
em abril ou maio de 2002.
A segunda estratégia é de apenas uma parcela do PFL -o grupo ligado ao ex-senador Antonio
Carlos Magalhães.
ACM está convencido de que
dificilmente a eleição presidencial
escapará de Itamar Franco
(PMDB-MG). O nome não lhe
agrada, mas ficar fora do poder
seria muito pior. "O [Jorge" Bornhausen tem alergia ao Itamar.
Mas, se ele [Itamar" continuar subindo, não acho difícil alguém
apresentar a tese de apoiá-lo na
convenção do PFL e sair-se vencedor", disse ACM a um interlocutor na semana passada.
(FR)
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