São Paulo, domingo, 03 de junho de 2001

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Carlismo cogita aderir a Itamar

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Fragilizado por estar fora das presidências das duas Casas do Congresso, o PFL é um partido em busca de uma canoa viável para se manter no poder. O nome de José Serra como candidato a presidente já não agrada a quase ninguém na cúpula pefelista.
Sem ter muito para onde correr, o PFL trabalha em duas frentes sobre 2002.
Primeiro, encontrar um ou mais nomes com alguma viabilidade eleitoral numa campanha presidencial. Fazem parte da lista a governadora do Maranhão, Roseana Sarney, e o prefeito do Rio de Janeiro, César Maia. A idéia não é lançar nenhum desses para presidente. Mas apresentá-los como moeda de troca mais adiante, em abril ou maio de 2002.
A segunda estratégia é de apenas uma parcela do PFL -o grupo ligado ao ex-senador Antonio Carlos Magalhães.
ACM está convencido de que dificilmente a eleição presidencial escapará de Itamar Franco (PMDB-MG). O nome não lhe agrada, mas ficar fora do poder seria muito pior. "O [Jorge" Bornhausen tem alergia ao Itamar. Mas, se ele [Itamar" continuar subindo, não acho difícil alguém apresentar a tese de apoiá-lo na convenção do PFL e sair-se vencedor", disse ACM a um interlocutor na semana passada. (FR)


Texto Anterior: Alckmin vira reserva dos tucanos
Próximo Texto: PMDB fica entre FHC e oposição
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.