São Paulo, domingo, 03 de junho de 2001

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Alckmin vira reserva dos tucanos

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A queda da popularidade do presidente Fernando Henrique Cardoso está fazendo crescer uma tese no PSDB: para o partido manter a cabeça da chapa presidencial em 2002 talvez seja necessário que o nome tenha pouca ligação com o governo federal.
Essa idéia ainda não se consolidou, mas na avaliação de alguns integrantes da cúpula tucana, segundo a Folha apurou, já não é uma hipótese muito remota.
Na última pesquisa nacional disponível sobre a popularidade de FHC, o presidente obteve 22,1% de aprovação e 37,1% de rejeição -dados coletados de 18 a 24 de maio, pelo Instituto Sensus.
Os tucanos acreditam que dificilmente FHC conseguirá entrar em 2002 com a popularidade muito melhor do que isso. Se esse cenário se confirmar, um candidato a presidente que tenha sido ministro do governo tucano carregará junto consigo boa parte da impopularidade do Palácio do Planalto.

Fator Alckmin
É nesse tipo de conjuntura que crescem as possibilidades de nomes como o do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, serem eventualmente mais palatáveis do que algum político vindo do governo federal.
O problema é que Alckmin no momento é muito mais desejado por parcelas do PFL do que propriamente pelo PSDB.
Mas um sinal importante foi enviado pelo presidente Fernando Henrique, que recentemente passou a mencionar o governador paulista como possível presidenciável. (FR)


Texto Anterior: Crise "apaga" opção da tríplice aliança
Próximo Texto: Carlismo cogita aderir a Itamar
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.