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Alckmin vira reserva dos tucanos
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A queda da popularidade do
presidente Fernando Henrique
Cardoso está fazendo crescer uma
tese no PSDB: para o partido
manter a cabeça da chapa presidencial em 2002 talvez seja necessário que o nome tenha pouca ligação com o governo federal.
Essa idéia ainda não se consolidou, mas na avaliação de alguns
integrantes da cúpula tucana, segundo a Folha apurou, já não é
uma hipótese muito remota.
Na última pesquisa nacional
disponível sobre a popularidade
de FHC, o presidente obteve
22,1% de aprovação e 37,1% de rejeição -dados coletados de 18 a
24 de maio, pelo Instituto Sensus.
Os tucanos acreditam que dificilmente FHC conseguirá entrar
em 2002 com a popularidade
muito melhor do que isso. Se esse
cenário se confirmar, um candidato a presidente que tenha sido
ministro do governo tucano carregará junto consigo boa parte da
impopularidade do Palácio do
Planalto.
Fator Alckmin
É nesse tipo de conjuntura que
crescem as possibilidades de nomes como o do governador de
São Paulo, Geraldo Alckmin, serem eventualmente mais palatáveis do que algum político vindo
do governo federal.
O problema é que Alckmin no
momento é muito mais desejado
por parcelas do PFL do que propriamente pelo PSDB.
Mas um sinal importante foi enviado pelo presidente Fernando
Henrique, que recentemente passou a mencionar o governador
paulista como possível presidenciável.
(FR)
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