São Paulo, terça-feira, 03 de junho de 2008 |
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Toda Mídia NELSON DE SÁ - nelsondesa@folhasp.com.br De ponta-cabeça
"Por um tempo o mundo foi plano", escreveu o colunista Roger Cohen no "New York Times", em referência à imagem de globalização usada pelo colega Thomas L. Friedman. "Agora ele está de ponta-cabeça." "THE FUTURE OF BRAZIL"
Enquanto isso, o pivô da saída de Marina Silva do Meio Ambiente, não Blairo Maggi, mas Mangabeira Unger, é destaque da nova edição do pres-tigioso semanário "The Chro-nicle of Higher Education". Descrito como "John Stuart Mill com forte inclinação nietzschiana", ele "testa o poder transformador das idéias como ministro" ou, ainda, "enfrenta o futuro do Brasil". No pouco que trata de tal futuro, o perfil fala de seus projetos com o embaixador dos EUA e da crítica à "ausência de ambição estrutural", no primeiro mandato de Lula. CONTRA OS EUA Como já se esperava, o Brasil venceu definitivamente, na Organização Mundial do Comércio, a ação contra a proteção americana ao algodão. Mas o que ecoou, nos próprios jornais dos EUA, foi a reação "muito desapontada" da representante comercial, também negociadora da Rodada Doha -em que, diz a Reuters, o algodão era foco do conflito. CONTRA A MICROSOFT Começou pela África do Sul, que entrou dias atrás com um recurso contra a "polêmica" decisão de dois órgãos multilaterais, baseados em Genebra, de tornar "padrão internacional" um software da Microsoft para documentos eletrônicos, o Ooxml. Não demorou e o Brasil se somou à África do Sul, depois a Índia, a Venezuela, agora a Dinamarca. JORNAIS EMERGENTES Por agências como AP e AFP e jornais em geral, a começar da Folha, mas também o indiano "Economic Times", além de sites de mídia como o britânico Press Gazette, referência no setor, saiu ontem a notícia de que a circulação de jornais impressos cresceu 2,57% no mundo, em 2007. Continuou caindo nos EUA e na Europa, mas cresceu 4,7% na Ásia e 6,7% na América Latina, segundo a Associação Mundial de Jornais. No Brasil, o salto foi de 11,8%. LIVROS TAMBÉM
"NYT" LIBERA GERAL E o "New York Times", no que blogs de mídia saúdam como "fim de uma era", decidiu liberar o acesso a seu código, quer dizer, às "receitas e instruções do site", sua API. Na avaliação de Dória, "deixa de ser jornal para se tornar plataforma programável de conteúdo". Para o americano RWW, é um "passo lógico". A Reuters já deu, pouco antes. Leia as colunas anteriores @ - Nelson de Sá Texto Anterior: Religião: Evangélicos são acusados de quebrar centro de umbanda Próximo Texto: Câmara: Conselho de Ética deve abrir hoje processo contra Paulinho Índice |
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