São Paulo, quinta-feira, 03 de agosto de 2006

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Acusado afirma que depósito é de venda de barco

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O ex-assessor parlamentar Marcelo Cardoso de Carvalho, que trabalhou até maio no gabinete do senador Ney Suassuna (PB), líder da bancada do PMDB, justificou o depósito de R$ 29 mil em sua conta pela máfia dos sanguessugas afirmando ter vendido um barco para alguém indicado pelos Vedoin, que chefiariam o esquema.
A informação consta do depoimento que ele deu sigilosamente à Justiça, em 7 de junho. A Folha teve acesso à transcrição. Carvalho disse, entretanto, que desconhecia até aquele momento "quem teria comprado o barco".
O ex-assessor é apontado pelos Vedoin como o contato no gabinete de Suassuna. Embora afirmem nunca ter falado com o senador, os Vedoin dizem acreditar que Suassuna sabia do esquema e era o real beneficiário da propina que pagavam a Carvalho. O ex-assessor de Suassuna diz que o negócio foi fechado em almoço com Darci Vedoin, um dos coordenadores do esquema. No encontro, Darci teria recebido ligação telefônica de interessado em comprar o barco, pelo qual Carvalho teria recebido R$ 29 mil, afirma a transcrição. (AC e RB)


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