DA REPORTAGEM LOCAL

Não bastasse a modesta colocação nas pesquisas -1% de acordo com o Instituto Datafolha- o candidato do PDT à Presidência da República, Cristovam Buarque (DF), sofre boicote dentro de seu próprio partido. Insatisfeitos com a candidatura, que acabou por inviabilizar alianças nos Estados, os pedetistas têm apoiado adversários de Cristovam.
É o que senador chama de deserção. No domingo, o candidato do PDT ao governo do Paraná, Osmar Dias, manteve programação em São José dos Pinhais e nem acompanhou Cristovam na vizinha Curitiba.
Dias -que vai oferecer o palanque ao candidato tucano Geraldo Alckmin- garante ter avisado o senador que não o apoiaria. No Maranhão, o prefeito da capital São Luís, Tadeu Palácio, já posou para fotografias com Alckmin.
Já o prefeito de Campinas, Hélio de Oliveira Santos, que também integra o PDT, tem declarado voto no presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o que lhe rendeu um pedido de expulsão do partido."Há deserções. Claro que incomoda. Mas, enquanto houver gente acreditando que educação é um objetivo sério, vou continuar lutando pela minha causa", reage Cristovam Buarque.


Texto Anterior: Tucano ataca "uso despudorado da máquina" por Lula
Próximo Texto: Eleições 2006/São Paulo: PT e PSDB duelam por abertura de CPIs na Assembléia de SP
Índice