São Paulo, sexta-feira, 03 de agosto de 2007

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memória

Empresário foi responsável por grampo

DA REDAÇÃO

O empresário Arthur Wascheck Neto, um dos sócios da empresa Comam, que fornecia material de saúde e informática para os Correios, foi o responsável, em 2005, pela gravação em que o ex-chefe do Departamento de Contratação e Administração de Material dos Correios Maurício Marinho recebe R$ 3 mil e revela que operava na estatal com o aval do ex-deputado Roberto Jefferson.
Wascheck contratou Joel Santos Filho e João Carlos Mancuso para gravar Marinho recebendo propina. O equipamento foi "emprestado" por Jairo Martins, ex-funcionário da Abin. Martins já tinha "emprestado" o equipamento para a gravação que resultou na cassação do ex-deputado André Luiz (PMDB-RJ), que pediu propina para o bicheiro Carlinhos Cachoeira.
Wascheck também foi envolvido no escândalo da compra das bicicletas, durante o governo Collor. A licitação das 21,5 mil bicicletas levou o então ministro da Saúde, Alceni Gerra, a sair do governo e depois ele foi inocentado pela Justiça.
No episódio, Wascheck foi condenado, em 1995, a um ano e seis meses de reclusão e multa por falsificação de documentos. A pena foi substituída por prestação de serviços.


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