DA SUCURSAL DO RIO

O prefeito de São Paulo, José Serra (PSDB), disse ontem no Rio que não conhecia as novas acusações contra o presidente da Câmara, Severino Cavalcanti, mas defendeu uma apuração rigorosa. "Como tudo, tem que ser apurado. Até para a segurança dele, como presidente da Câmara. Tem que ter uma apuração que esclareça essas acusações", disse o prefeito, para quem "a agenda positiva do país neste momento é tratar tudo", embora considere que isso seja "muito doloroso".
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), que chegou à igreja de São Francisco de Paula acompanhado de Serra, disse que "o caminho é investigar" as acusações.
O governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), defendeu punições, mas recomendou cautela em relação a Severino e a outros parlamentares acusados de envolvimento com corrupção.
"Temos que ter cautela porque no Estado de direito pressupõe-se sempre o direito de defesa, o que não significa impunidade, pelo contrário", disse o governador mineiro.
Os presidenciáveis tucanos estiveram no Rio como convidados do casamento do deputado federal Rodrigo Maia, líder do PFL na Câmara.


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