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OUTRO LADO
Empresário diz que projeto Olho Vivo é de 2004
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE
Sobre a possível relação entre
o caixa dois do PT e o suposto
desvio de recursos do projeto
Olho Vivo, Glauco Duarte disse, em nota, que "segundo informações divulgadas pela imprensa os pagamentos do PT
para Duda Mendonça teriam
ocorrido no ano de 2003. O
Projeto Olho Vivo é de 2004".
Questionado sobre a origem
do dinheiro depositado pela
GD International Corp. na conta de Duda, Duarte disse que a
empresa, como "instituição legalmente constituída e subordinada às leis do sistema financeiro norte-americano", está
"impedida de identificar qualquer transação financeira".
Duarte informou que a GD
iniciou suas atividades em 1999
e "descontinuou-as no ano de
2003". Disse que sua movimentação financeira consta de seu
Imposto de Renda e que desconhece Marco Antônio Wardil
Júnior e a MF Comercial. Wardil Júnior não foi localizado.
A Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte negou
relação com partidos e afirmou
que "nunca efetuou pagamentos relativos a dívidas de qualquer partido" e que não manteve relação comercial com a GD
International Corp. A nota afirma que Duarte não exerce mais
função diretiva na entidade e
que ele assinou os convênios
do Olho Vivo por "força estatutária", pois era o vice-presidente administrativo-financeiro.
A CDL-BH afirma que não há
provas de que a MF Comercial
seja fantasma, apesar de a Secretaria da Fazenda de São
Paulo ter informado isso oficialmente ao Ministério Público mineiro. A Prefeitura de Belo Horizonte disse que, à época
da assinatura do primeiro convênio do Olho Vivo, em 2004,
não havia decisão sobre a candidatura à reeleição do prefeito
Fernando Pimentel nem agência escolhida para a campanha.
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