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Palocci gasta mais por voto do que colegas
DA REPORTAGEM LOCAL
A campanha do ex-ministro da Fazenda Antonio
Palocci (PT-SP) por uma
vaga na Câmara dos Deputados foi vitoriosa e cara.
Ele declarou à Justiça
Eleitoral um total de R$
2,3 milhões em doações de
empresas e pessoas. Gastou, em média, R$ 15,13
por cada voto obtido.
Palocci deixou muito
para trás os candidatos do
PT que tiveram sucesso
nas urnas. O deputado reeleito João Paulo Cunha, o
mais votado entre os petistas em São Paulo, declarou receitas de R$ 1,35 milhão - cerca de R$ 7,3 por
voto. O segundo petista
mais votado, Arlindo Chinaglia, declarou R$ 1,4 milhão, ou R$ 8,2 por voto.
Palocci também captou
mais dinheiro do que o deputado mais votado de São
Paulo, Paulo Maluf (PP-SP), que declarou apenas
R$ 819 mil.
Edson Aparecido
(PSDB), o tucano mais votado, declarou R$ 653 mil
- cerca de R$ 2,6 por voto.
Os bancos, que registraram lucros históricos na
gestão de Palocci na Fazenda, foram os principais
colaboradores de sua campanha, com R$ 550 mil -
desse total, R$ 150 mil foram doados pelo Unibanco por meio da controlada
CBMM (Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração), sediada em Minas Gerais.
(RUBENS VALENTE)
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