São Paulo, sexta-feira, 03 de novembro de 2006

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Entre candidatos ao Senado, Perillo é o que mais arrecadou

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Eleito com 75,82% dos votos para o Senado, o ex-governador de Goiás Marconi Perillo (PSDB) foi o campeão em receita e gastos na campanha, ambas de R$ 3,5 milhões.
O montante arrecadado por Perillo é 44 vezes a receita total de Epitácio Cafeteira (PTB), eleito no Maranhão com caixa de R$ 81,5 mil e cuja campanha foi também a mais barata entre os 27 senadores eleitos.
Além de Perillo, ao menos outros 12 senadores tiveram campanhas milionárias. João Vicente Claudino (PTB), que assume mandato pelo Piauí conseguiu doações que somam R$ 3,2 milhões. Outros eleitos com alta captação de doações foram Eliseu Resende (PFL-MG), com R$ 2,5 milhões; Kátia Abreu (PFL-TO), com R$ 2,4 milhões; e o ex-governador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), com R$ 2,1 milhões.
Na contramão, o senador reeleito Tião Viana (PT-AC), o ex-presidente Fernando Collor de Melo, eleito pelo nanico PRTB em Alagoas, e Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR), recolheram volumes menores: R$ 163 mil, R$ 384 mil e R$ 395 mil, respectivamente.
Os dados das prestações de contas de quatro dos 27 senadores que ganharam a eleição não estavam disponíveis no sistema do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) até o fechamento desta edição. São eles: Jayme Campos (PFL-MT), José Sarney (PMDB-AP), Expedito Júnior (PPS-RO) e Epitácio Cafeteira (PTB-MA).
O petista Eduardo Suplicy (SP), que teve a maior votação em números absolutos -8,9 milhões de votos-, levantou R$ 1,8 milhão e teve despesas similares. Joaquim Roriz (PMDB-DF), ex-governador do Distrito Federal, obteve recursos da ordem de R$ 1,6 milhão. (SN E LS)


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