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Entre candidatos ao Senado, Perillo é o que mais arrecadou
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Eleito com 75,82% dos votos
para o Senado, o ex-governador
de Goiás Marconi Perillo
(PSDB) foi o campeão em receita e gastos na campanha, ambas
de R$ 3,5 milhões.
O montante arrecadado por
Perillo é 44 vezes a receita total
de Epitácio Cafeteira (PTB),
eleito no Maranhão com caixa
de R$ 81,5 mil e cuja campanha
foi também a mais barata entre
os 27 senadores eleitos.
Além de Perillo, ao menos
outros 12 senadores tiveram
campanhas milionárias. João
Vicente Claudino (PTB), que
assume mandato pelo Piauí
conseguiu doações que somam
R$ 3,2 milhões. Outros eleitos
com alta captação de doações
foram Eliseu Resende (PFL-MG), com R$ 2,5 milhões; Kátia
Abreu (PFL-TO), com R$ 2,4
milhões; e o ex-governador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE),
com R$ 2,1 milhões.
Na contramão, o senador
reeleito Tião Viana (PT-AC), o
ex-presidente Fernando Collor
de Melo, eleito pelo nanico
PRTB em Alagoas, e Mozarildo
Cavalcanti (PTB-RR), recolheram volumes menores: R$ 163
mil, R$ 384 mil e R$ 395 mil,
respectivamente.
Os dados das prestações de
contas de quatro dos 27 senadores que ganharam a eleição
não estavam disponíveis no sistema do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) até o fechamento
desta edição. São eles: Jayme
Campos (PFL-MT), José Sarney (PMDB-AP), Expedito Júnior (PPS-RO) e Epitácio Cafeteira (PTB-MA).
O petista Eduardo Suplicy
(SP), que teve a maior votação
em números absolutos -8,9
milhões de votos-, levantou
R$ 1,8 milhão e teve despesas
similares. Joaquim Roriz
(PMDB-DF), ex-governador do
Distrito Federal, obteve recursos da ordem de R$ 1,6 milhão.
(SN E LS)
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