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RIO GRANDE DO SUL
Rigotto cogita ir à Justiça contra MP das estradas
DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE
O governador do Rio Grande
do Sul, Germano Rigotto
(PMDB), cogitou ontem recorrer
à Justiça para que a medida provisória das estradas federais não entre em vigor.
A MP, editada no mês passado,
estabelece que estradas federais
sejam estadualizadas em troca de
dinheiro para compensar os Estados por obras realizadas. Pela medida, o RS se responsabiliza por
2.000 km de vias federais, recebendo R$ 258 milhões -o valor
devido a ele é R$ 988 milhões. O
governo já recebeu a parcela e a
utilizou para pagar o 13º salário.
"Esse acordo é um absurdo.
Não há como aceitá-lo. Se tivermos de buscar no Judiciário [os
direitos do Estado", vamos buscar", disse Rigotto, que afirmou
querer evitar que o Estado fique
com vias que "estão sucateadas".
Para ele, a MP traz mais prejuízos
do que benefícios.
A disposição de Rigotto é contrária a de outros governadores,
como o de Minas, Aécio Neves
(PSDB), que gostou da MP. Rigotto disse que tratará do assunto na
primeira reunião que tiver com o
ministro da Fazenda, Antonio Palocci, ou com o presidente Luiz
Inácio Lula da Silva.
Ontem, o governador estabeleceu as primeiras medidas para
contenção de gastos, entre elas o
corte de 50% nos 2.932 telefones
celulares usados no governo anterior. A principal meta é o custeio:
os cortes serão de 17,65%, passando de 1,7 bilhão para R$ 1,4 bilhão.
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