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SAIBA MAIS
Acusados já foram presos preventivamente
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Nagib Antônio e Clarimundo Sant"Anna foram
presos em caráter preventivo pela Polícia Federal, juntamente com outros seis ex-dirigentes do antigo Banco
Nacional, entre eles o ex-presidente Marcos Catão de
Magalhães Pinto, por ordem
do juiz Marco André Bizzo
Moliari, da 1ª Vara Federal
do Rio, no último dia 25.
Eles são acusados de crimes que vão de gestão fraudulenta de instituição financeira até formação de quadrilha. Os advogados que os
representam, no entanto, recorreram ao Supremo Tribunal Federal e conseguiram
sua libertação. Pela decisão
liminar do presidente do
STF, Marco Aurélio de Mello, eles poderão recorrer da
condenação em liberdade.
O Banco Nacional sofreu
intervenção em 18 de novembro de 1995. Em 1986, o
Nacional apresentou um
rombo patrimonial de cerca
de US$ 600 milhões, superior ao patrimônio líquido
do banco na época, de US$
250 milhões.
Para encobrir o rombo, o
banco forjou empréstimos
para clientes fictícios. Os
empréstimos falsos foram
contabilizados como ativos
bons, equilibrando o balanço. As operações falsas foram renovadas e ampliadas,
resultando num rombo de
R$ 9,2 bilhões em 95.
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