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Vitorioso foi o último colocado em avaliação
DA COLUNISTA DA FOLHA
Além de ter ficado em último lugar na avaliação técnica da Força Aérea Brasileira,
que irá operar os novos caças
no mínimo pelos próximos
30 anos, o francês Rafale, da
Dassault, não foi considerado o melhor em nenhum dos
sete critérios finais.
O jato francês foi apontado
como a pior opção em cinco
desses critérios: técnico, logística, compensações tecnológicas/comerciais, geração
de emprego e preço.
O vencedor, o Gripen NG,
foi considerado melhor em
quatro quesitos: técnico,
transferência de tecnologia,
geração de empregos e preço.
Seu maior ponto fraco, a
ser explorado pelo relatório
político elaborado pelo ministro Nelson Jobim, foi o fator "risco", pois se trata de
uma evolução do Gripen original, ainda em fase de teste.
Na questão de oferta de
empregos, a comissão da
FAB ouviu as empresas brasileiras de defesa e avaliou
que a proposta da Saab pode
gerar 22 mil postos; a da
Boeing, 5.000, e a da Dassault, 2.500. Responsável
por uma das avaliações externas, a pedido da FAB, a
Embraer apontou a proposta
sueca como mais estimulante à indústria nacional.
(EC)
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