São Paulo, terça, 4 de fevereiro de 1997.

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COMUNIDADE SOLIDÁRIA
Para a primeira-dama, entidade não tem a função de atender as vítimas das enchentes
Projeto superou expectativas, afirma Ruth

da Sucursal de Brasília

A primeira-dama Ruth Cardoso disse ontem que o Programa Comunidade Solidária fez mais do que ela esperava em 1996.
O programa, que tem Ruth Cardoso na presidência de seu conselho, coordena ações sociais do governo. Ontem, em reunião do conselho com a presença de nove ministros, avaliou os dois primeiros anos do programa.
O membros do conselho se reuniram na Granja do Torto, uma das residências oficiais da Presidência da República, e almoçaram com o presidente Fernando Henrique Cardoso.
``Eu não sou a LBA'', disse Ruth Cardoso, ao ser indagada por jornalistas por que o Comunidade Solidária não atendeu as vítimas das enchentes em Minas Gerais.
O programa não tem orçamento próprio e não se propõe a agir em calamidades, caso da LBA (Legião Brasileira de Assistência), antecessora do Comunidade Solidária que foi extinta pelo atual governo.
A distribuição de cestas básicas, uma das atividades que integram o Comunidade Solidária, sofreu cortes no Orçamento deste ano ao ser votado pelo Congresso.
Esse item, vinculado ao Ministério da Agricultura, tinha previsão de R$ 208 milhões na proposta do governo e ficou com R$ 160 milhões no Orçamento aprovado.
Segundo a secretária-executiva do Comunidade Solidária, Anna Peliano, essa perda de verbas não vai resultar em uma queda no número de cestas distribuídas no ano passado (7,5 milhões).

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