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Polícia Civil de AL entra em greve
da Agência Folha, em Maceió
Os 300 policiais civis que estariam de plantão no Carnaval entraram em greve ontem, paralisando os serviços de 13 das 14 delegacias de Maceió (AL). Os grevistas cobram do governo o recebimento imediato do 13º salário
de 1999 e de um mês de salário,
devido pelo governo anterior.
"Ignoro essa greve", afirmou o
secretário da Defesa Social, Edmilson Miranda. O fim ou não do
movimento só deve ser decidido
na segunda-feira, com o retorno a
Maceió do governador Ronaldo
Lessa (PSB), que está na Espanha.
"A greve é política, porque nenhuma categoria do funcionalismo recebeu os atrasados. Vamos
punir até com a expulsão os que
deixarem de atender", disse.
Ontem, como consequência da
greve, nenhuma prisão foi efetuada pela Polícia Civil na capital alagoana. Os infratores presos pela
Polícia Militar cometendo assaltos, por exemplo, não foram aceitos pelos grevistas nas delegacias e
ficaram detidos nos quartéis da
corporação, esperando a abertura
de inquérito.
A gravidade da situação fez o secretário da Defesa Social convocar apoio federal para tentar minimizar a falta de trabalho da Polícia Civil. O secretário disse que
vai contar com a ajuda de 48 homens da Polícia Rodoviária Federal e de cerca de 20 agentes da Polícia Federal no trabalho de prevenção a crimes no Carnaval.
"A greve não é política. Queremos chamar a atenção da sociedade para os problemas da categoria", afirmou o presidente do
Sindicato dos Policiais Civis de
Alagoas, José Carlos Santos. Na
semana passada, Santos anunciou que será candidato a vereador pelo PT de Maceió.
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