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CONGRESSO
Senador também prevê estudo de lei sobre gastos públicos
Reformas são a prioridade do
segundo semestre, afirma ACM
da Agência Folha, em Salvador
Em sua primeira participação em
uma solenidade festiva depois da
morte do filho Luís Eduardo Magalhães, em abril de 98, o senador
Antonio Carlos Magalhães (PFL)
disse na sexta-feira que as reformas política, tributária e judiciária
serão as prioridades do Congresso
neste segundo semestre.
Depois de participar do desfile
comemorativo à expulsão das tropas portuguesas que resistiram à
independência do Brasil (a expulsão definitiva aconteceu na Bahia,
no dia 2 de julho de 1823), ACM
acrescentou que o debate sobre as
reformas "faz parte de um acordo
assumido entre os principais líderes políticos do país".
"Nós também vamos discutir a
lei de responsabilidade fiscal", ressaltou o presidente do Congresso.
Antonio Carlos Magalhães disse
ainda que não está "completamente satisfeito" com os resultados do
Plano Real, que anteontem comemorou cinco anos de implantação.
"Completamente satisfeito ninguém fica, pois existe uma camada
que ainda está sofrendo. Mas o
Plano Real, até mesmo nas pesquisas, demonstra que tem uma grande aceitação popular. Acredito
ainda que, a partir de agora, a oferta de empregos vai aumentar."
Ao lado do governador César
Borges (PFL) e do prefeito de Salvador, Antonio Imbassahy
(PFL),ACM também voltou a considerar como "normal" a decisão
do STF (Supremo Tribunal Federal) que rejeitou os agravos regimentais do Senado para a revogação das liminares concedidas pelo
órgão que suspenderam a quebra
de sigilo bancário de algumas pessoas investigadas pela Comissão
Parlamentar de Inquérito dos Bancos.
"Os agravos já eram esperados, já
que o Supremo Tribunal Federal
tem por tradição não aceitá-los."
Apesar da decisão, Antonio Carlos Magalhães acredita que os investigados pela CPI dos Bancos terão seus sigilos quebrados, além da
indisponibilidade de bens.
"Com os novos argumentos do
Senado, acho que a decisão tomada pelo STF será modificada", afirmou o presidente do Congresso.
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