São Paulo, sábado, 04 de setembro de 2004

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PAINEL

Power lunch 1
Almoçavam ontem em uma churrascaria no bairro paulistano dos Jardins Delúbio Soares, tesoureiro do PT, e Luís Favre, marido da prefeita Marta Suplicy e um dos coordenadores de sua campanha à reeleição.

Power lunch 2
No cardápio do almoço Delúbio-Favre, variados aspectos da campanha petista em São Paulo. Entre eles, a recém-tomada decisão de abrir mais espaço para o tema transportes nos programas de televisão e rádio.

Por falar nisso
O diagnóstico de que foi um erro atribuir papel central ao "CEU Saúde" na propaganda de Marta deu novo combustível à ira de candidatos a vereador que até hoje não se conformam com o formato de programa definido por Duda Mendonça, no qual entram mudos e saem calados.

Siga o mestre
Entre os "PTbulls" paulistanos que defendem uma campanha mais agressiva da prefeita para cima dos tucanos estão velhos aliados do ministro José Dirceu.

Vida ingrata
Os servidores em greve da Unifesp não se conformam com o cancelamento da participação de Marta Suplicy em debate no qual uma representante do movimento leria um manifesto. Em 2000, eles não apenas apoiaram a petista como arrecadaram R$ 8 mil para sua campanha.

Me dê motivo
Mesmo dita em tom de brincadeira, a frase do deputado Walter Feldman manifestando a intenção de "dar uma porrada na Marta" causou apreensão entre tucanos. Acham que não é hora de acirrar os ânimos.

Palanque polêmico
A visita de José Dirceu a Fortaleza hoje dividiu a cúpula do PT. José Genoino achava melhor o chefe da Casa Civil não ir para evitar que o tucano Tasso Jereissati entendesse o gesto como provocação. Foi voto vencido.

Caso encerrado
A cúpula petista desistiu: não vê mais chance de Luizianne Lins desistir para dar uma força ao preferido do Planalto Inácio Arruda (PC do B), que despencou da liderança folgada para situação de empate técnico com o tucano Antônio Cambraia.

Dose dupla
Em campanha por novo mandato na presidência do Senado, José Sarney não descuida dos colegas da bancada do PMDB. Abalou-se até o Piauí para subir no palanque da mulher de Mão Santa em Teresina e no do filho, Mão Santinha, em Parnaíba.

Segunda chance
Se não conseguirem aumentar o próprio salário agora, no vácuo do projeto que concede 15% de reajuste aos funcionários do Legislativo, deputados e senadores apostarão na proposta de elevação de teto que o presidente do STF, Nelson Jobim, enviará ao Congresso após as eleições.

Bom comportamento
O diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional, Rodrigo de Rato, passou pela Brasília de Lula sem ser incomodado por uma única faixa de "Fora FMI", como nos tempos de FHC e agora na Argentina.

Sem desfile
A 19ª Promotoria de Justiça da Infância e Juventude de Cuiabá (MT) recomendou que os eventos de Sete de Setembro devem ser suspensos se a cidade continuar com baixa umidade do ar e calor acima de 38C.

Know-how
À frente nas pesquisas sobre a eleição presidencial de outubro no Uruguai, Tabaré Vasques (Frente Ampla) solicitou ao governo brasileiro informações sobre o processo de transição FHC-Lula, ocorrido em novembro e dezembro de 2002.

TIROTEIO

Do presidente nacional do PT, José Genoino, sobre as peças publicitárias do governo do tucano Geraldo Alckmin atualmente em exibição:
-Depois de 12 anos administrando o Estado, o PSDB vem agora com uma propaganda institucional que mais parece peça da campanha do Serra. Eles não têm moral para criticar as propostas da Marta.

CONTRAPONTO

Certidão de nascimento

A Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados realizava na semana passada uma movimentada audiência com o ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, na qual 22 parlamentares haviam feito inscrição para reclamar das precárias condições das rodovias federais.
O argumento mais repetido pelos descontentes foi que o mau estado de conservação das estradas representa um entrave ao escoamento da produção.
O alvo das reclamações era o Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes, encarregado das obras nas estradas. Em meio a um clima tenso, a sigla DNIT era repetida à exaustão. Até que o presidente da comissão, Leonardo Vilela (PP-GO), concedeu a palavra ao gaúcho Luís Carlos Heinze (PP):
-Ministro, nós reclamamos tanto a presença do departamento lá no Sul que tem gente batizando filho como "Denite".


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