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Metodologia
cruza renda
e localização
DA REDAÇÃO
A distribuição da intenção
de voto pela divisão clássica
da cidade -norte, centro,
leste e oeste- não é suficiente para analisar a geografia eleitoral em São Paulo.
Foi com o diagnóstico que,
em 1985, os sociólogos Flávio Pierucci, Reginaldo
Prandi e Antonio Manuel
Teixeira Mendes desenvolveram metodologia para
cruzar dados geográficos, de
renda e sociais com as pesquisas eleitorais. Aos dados
de renda com base no IBGE,
agregaram critérios históricos de expansão da cidade e
critérios qualitativos.
Geraram, assim, cinco regiões, com gradiente de pobreza, chamadas "áreas homogêneas": da 1, a mais rica,
até a 5, a mais pobre.
Aplicaram o método nas
eleições para prefeito de
1985, cujos principais candidatos eram: Fernando Henrique Cardoso (então no
PMDB) contra Jânio Quadros (PTB) e Eduardo Suplicy (PT).
À época do estudo, 45 dias
antes da eleição de Jânio, o
candidato do PT ia melhor
nos extremos da cidade, como a prefeita Marta Suplicy
hoje. FHC liderava nas áreas
mais ricas, com algum avanço em regiões janistas
-herdadas depois pelo candidato Paulo Maluf.
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