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Ato quer reunir
mais de 1,5 milhão
no 7 de Setembro
DA REDAÇÃO
No dia 7 de setembro será
realizada a 10ª edição do Grito
dos Excluídos. Segundo os organizadores, o movimento,
que pretende reunir mais de 1,5
milhão de pessoas em cerca de
1800 municípios, tem o objetivo de conscientizar e debater a
necessidade de mudanças.
Anteontem, em entrevista
coletiva, João Pedro Stedile, líder do MST (Movimento dos
Trabalhadores Rurais Sem Terra), afirmou que "o povo brasileiro não tem o que comemorar
no dia 7 de setembro".
A maior manifestação ocorrerá em Aparecida (interior de
São Paulo), onde acontece a 17ª
Romaria dos Trabalhadores e
das Trabalhadoras, de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais
e Espírito Santo. Organizada
pela Pastoral Operária, deve
atrair cerca de 150 mil pessoas.
Aparecida também é o destino dos 150 romeiros que partiram no último dia 31 de São
Paulo e estão percorrendo os
mais de 150 km da rodovia Presidente Dutra, na Romaria a Pé.
Na cidade, a concentração
dos romeiros começa a partir
das 7h30 e, às 9h30, está marcado o Grito dos Excluídos, movimento que nasceu em 1995,
quando a Campanha da Fraternidade da CNBB (Conferência
Nacional dos Bispos do Brasil)
tinha os excluídos como tema.
Na capital, a manifestação
ocorre no Monumento do Ipiranga (na região central). Segundo os organizadores, o espaço é simbólico pois marca o
local onde foi anunciada a independência do Brasil.
O Ipiranga é o ponto de chegada de quatro caminhadas
que sairão de diferentes locais
da cidade: praça da Sé, Brás,
Belém e Anhangüera. Além de
um culto ecumênico e de manifestações do MST, a organização programou atos pelos desempregados e pelos moradores de rua.
(UIRÁ MACHADO)
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