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Candidatos derrotados preferem o isolamento
DA REPORTAGEM LOCAL
Vereadores derrotados nas urnas optaram ontem pelo isolamento e a maioria não apareceu
ao plenário da Câmara de São
Paulo para a primeira sessão após
a eleição do último domingo. Nada foi votado, embora o painel do
Legislativo tenha registrado a presença de 41 dos 55 vereadores.
Na próxima legislatura, a Câmara terá renovação de 50,9% dos
vereadores. Dos 50 parlamentares
que disputavam a reeleição, 27
não conseguiram se reeleger.
Entre eles estão Brasil Vita
(PPB), Paulo Roberto Faria Lima
(PMDB), Maria Helena Fontes
(PL), Bruno Feder (PTB), Cosme
Lopes (PPB) e Archibaldo Zancra
(PL). Todos eles ficaram pouco
tempo ou nem sequer apareceram ontem no plenário.
Os derrotados que compareceram à sessão acabaram convidados para uma reunião marcada
por Miguel Colasuonno (PMDB)
para discutir a possibilidade de
contestar o resultado no TRE.
"Tenho provas estatísticas de
que aquela votação que tive não é
minha", disse Colasuonno.
O vereador, que teve 10.456 votos, afirma que as pesquisas feitas
por sua assessoria apontavam que
ele teria cerca de 60 mil votos.
Da reunião, só saiu a confirmação de que Colasuonno contestaria o resultado da votação. O prazo para o pedido de recontagem
terminava ontem à noite.
Outros nove derrotados participaram da discussão, mas a maioria preferiu não dar entrevistas.
Visita
Eleito para a próxima legislatura
com 29.523 votos, o candidato
Carlos Apolinário, do PMDB,
apareceu ontem na Câmara de
São Paulo para uma "visita".
Ele poderá não assumir a vaga,
pois é suplente de deputado federal e pode ganhar uma vaga, se o
candidato a prefeito de São José
do Rio Preto e deputado Edinho
Araújo (PPS, ex-PMDB) for eleito
no segundo turno.
"Vou fazer uma pesquisa. Vamos ver o que os meus amigos
acham. Mas minha tentação é pela Câmara", disse. Se for para Brasília, a vaga poderá ficar com a
atual vereadora Lídia Corrêa, a
primeira suplente do PMDB.
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