São Paulo, sexta-feira, 04 de outubro de 2002

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Exército deve vigiar seções, e polícia, as ruas

TALITA FIGUEIREDO
DA SUCURSAL DO RIO

Os militares do Exército devem exercer vigilância sobre as zonas e seções eleitorais da região metropolitana do Rio no domingo. Às polícias caberá o patrulhamento de ruas e favelas.
A decisão foi tomada ontem à noite durante a primeira reunião dos dirigentes da Secretaria de Segurança Pública do Rio, da Polícia Federal e do CML (Comando Militar do Leste) com o presidente do TRE (Tribunal Regional Eleitoral), desembargador Álvaro Mayrink da Costa.
A reunião tratou das estratégias de policiamento no Estado durante as eleições. A decisão de restringir a ação do Exército aos locais de votação voltará a ser discutida hoje de manhã.
O secretário de Segurança Pública do Estado, Roberto Aguiar, disse, ao deixar a reunião, que só hoje será acertado o contingente e as ações a ser desenvolvidas por militares e policiais a partir de amanhã. Segundo ele, haverá nas ruas cerca de 30 mil policiais civis e militares. Ele disse que a Marinha e a Aeronáutica não participarão do esquema de policiamento no domingo.
O secretário disse que não haverá tanques nas ruas. "Tanques são as coisas mais inadequadas que existem." Aguiar disse que a ação contra tumultos causados por traficantes será contundente.
"Iremos em cima, sem medo, afrontando as ameaças de qualquer forma, usando todos os meios, inclusive meios mais radicais: se eles atirarem, nós atiramos", afirmou.



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