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Exército deve vigiar seções, e polícia, as ruas
TALITA FIGUEIREDO
DA SUCURSAL DO RIO
Os militares do Exército devem
exercer vigilância sobre as zonas e
seções eleitorais da região metropolitana do Rio no domingo. Às
polícias caberá o patrulhamento
de ruas e favelas.
A decisão foi tomada ontem à
noite durante a primeira reunião
dos dirigentes da Secretaria de Segurança Pública do Rio, da Polícia
Federal e do CML (Comando Militar do Leste) com o presidente
do TRE (Tribunal Regional Eleitoral), desembargador Álvaro
Mayrink da Costa.
A reunião tratou das estratégias
de policiamento no Estado durante as eleições. A decisão de restringir a ação do Exército aos locais de votação voltará a ser discutida hoje de manhã.
O secretário de Segurança Pública do Estado, Roberto Aguiar,
disse, ao deixar a reunião, que só
hoje será acertado o contingente e
as ações a ser desenvolvidas por
militares e policiais a partir de
amanhã. Segundo ele, haverá nas
ruas cerca de 30 mil policiais civis
e militares. Ele disse que a Marinha e a Aeronáutica não participarão do esquema de policiamento no domingo.
O secretário disse que não haverá tanques nas ruas. "Tanques são
as coisas mais inadequadas que
existem." Aguiar disse que a ação
contra tumultos causados por traficantes será contundente.
"Iremos em cima, sem medo,
afrontando as ameaças de qualquer forma, usando todos os
meios, inclusive meios mais radicais: se eles atirarem, nós atiramos", afirmou.
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