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No RS, polícia abre inquérito sobre PT e bicho
DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE
A PF (Polícia Federal) abriu ontem inquérito para apurar as relações entre integrantes do PT e bicheiros, a quem teriam pedido financiamento de campanha para
as eleições de 2002. O delegado
que presidirá o inquérito será Antônio Borges Filho, deslocado de
Florianópolis para a tarefa.
A primeira medida da PF, ontem, foi ouvir o ex-diretor da Lotergs (Loteria do Estado do Rio
Grande do Sul), José Vicente Brizola, que confirmou acusações
feitas à imprensa e ao Ministério
Público e sugeriu a quebra de sigilos telefônico e bancário das pessoas por ele citadas.
José Vicente, que é filho do ex-governador Leonel Brizola, reafirmou que foi pressionado a obter
dinheiro para campanha do PT
com donos de bingos e caça-níqueis. De acordo com seu depoimento, Carlos Fernandes, filho da
então candidata à reeleição ao Senado pelo PT, a ex-ministra Emília Fernandes (PT), pediu recursos para a chapa majoritária do
partido, formada também pelo
candidato ao governo, Tarso Genro (atual ministro da Educação), e
pelo candidato ao Senado Paulo
Paim (eleito senador).
José Vicente ressalvou, porém,
que Tarso e Paim não participaram da ação. O subprocurador-geral de Justiça para Assuntos
Institucionais, Mauro Renner,
também afirmou que todas as
pessoas citadas por José Vicente
serão chamadas a depor no Ministério Público estadual e federal
e poderão ter a quebra do sigilo
bancário autorizada.
(LG)
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