DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

As críticas contra os cortes deixaram de ser exclusividade dos ministros. O tema chegou à área militar, com a Aeronáutica culpando o Ministério da Fazenda pelas dívidas da Força Aérea Brasileira com a BR-Distribuidora.
Hoje na casa dos R$ 30 milhões, a dívida da FAB com a estatal se acumula desde o final de 2003. Desde então, a Força Aérea Brasileira não quitou nenhum centavo pela aquisição de combustível para suas aeronaves.
A dívida provocou, nos últimos meses, seguidas reuniões entre os comandos da Aeronáutica e da Petrobras. O objetivo dos militares foi o de evitar que o abastecimento fosse interrompido diante do calote de cerca de 20 meses. Para o final deste mês, segundo acordo formal entre as partes, a Petrobras aguarda o pagamento de cerca de R$ 25 milhões, referentes ao final de 2003 e a 2004.
O restante da dívida, ou seja, o acumulado no primeiro trimestre de 2005, terá de ser quitado até o fim do mês que vem.
Segundo a Petrobras, diante do compromisso de a Aeronáutica efetuar os pagamentos em duas parcelas, não há risco de interrupção do abastecimento das aeronaves da FAB. (EDUARDO SCOLESE)


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