DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
DA AGÊNCIA FOLHA, EM LONDRINA

O Supremo Tribunal Federal determinou ontem que Maurício Requião, irmão do governador do Paraná, Roberto Requião (PMDB), seja afastado do cargo de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, ao considerar que tal nomeação feriu a súmula vinculante que proibiu a prática de nepotismo nas esferas da administração pública.
A decisão, unânime, deve ser cumprida "imediatamente", assim que Maurício receba a notificação oficial. O ofício seria enviado entre ontem e hoje. A ordem será válida até que a Justiça paranaense julgue uma ação que contesta a nomeação dele.
Maurício foi indicado pelo seu irmão para uma vaga no TCE. Seu nome foi aprovado pela Assembleia Legislativa, onde o governador tem maioria. Ele foi secretário de Educação na gestão Requião.
Segundo o TCE, Maurício e o presidente do órgão, Hermas Brandão, só se pronunciariam após notificação do STF. Escalado pelo governo para falar sobre o caso, o procurador-geral do Estado, Carlos Marés, não atendeu ao pedido de entrevista.


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