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Acerto não vale,
afirma Palocci
da enviada especial a Ribeirão Preto
O ex-prefeito Antônio Palocci
diz que os acordos de acionista
que assinou perderam a validade,
pois o Tribunal de Contas do Estado recusou-se a analisá-los, alegando fato consumado.
"Como o TCE não deu parecer
favorável nem contrário, os acordos não têm validade. São acordos
mortos. Não foram registrados na
Junta Comercial, nem aprovados
pela Câmara Municipal", afirma.
Segundo ele, o atual prefeito de
Ribeirão, Luiz Roberto Jábali
(PSDB), e o superintendente da
Ceterp, Ruy Salgado, é que estariam validando os dois acordos ao
torná-los públicos. "Eles é que estão criando uma situação negativa
para a empresa", reage.
Palocci nega que tenha vendido
as ações da Ceterp aos fundos de
pensão por preço baixo. Diz que o
banco Fator, que o assessorou na
venda das ações, propôs um intervalo de preço entre R$ 10 e R$
13,00 por lote de mil ações.
Segundo ele, o preço obtido, R$
10,10 o lote, correspondia a 55%
do valor patrimonial da ação. "As
ações da Telemig e da Telepar estavam sendo negociadas com deságio semelhante nas Bolsas."
Ele nega também que tenha havido "açodamento" na venda das
ações, como afirma o relatório de
de CPI da Câmara Municipal. Diz
que o presidente da CPI, Leopoldo
Paulino (PSB), é seu "opositor
contumaz".
O ex-prefeito diz que, quando
assumiu a prefeitura, em 93, a Ceterp faturava R$ 39 milhões por
ano e tinha 100 mil assinantes e
que, ao deixar a prefeitura, a empresa faturava R$ 160 milhões e tinha 200 mil assinantes.
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