São Paulo, segunda-feira, 05 de agosto de 2002

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Garotinho diz que superlotação foi motivo do acidente com palanque

DA SUCURSAL DO RIO

O candidato do PSB à Presidência, Anthony Garotinho, disse ontem acreditar que a superlotação foi o motivo do desabamento do palanque onde fez seu primeiro comício de campanha, na Cinelândia (centro do Rio).
"Tinha muita gente no palanque. Isso não poderia ter ocorrido", afirmou Garotinho antes de embarcar para São Paulo, onde participaria do debate entre os presidenciáveis.
O acesso ao palanque estava sendo controlado pelo coronel Paulo Gomes, ex-secretário estadual de Defesa Civil. A polícia abriu inquérito para apurar as responsabilidades. A estimativa era de que cerca de 150 pessoas estivessem no palanque.
A empresa Abertura Promoções e Eventos, contratada para montar o palanque, não tinha autorização do Corpo de Bombeiros para o serviço.
Pelo menos 40 pessoas ficaram feridas, entre elas Garotinho, que teve uma contusão na coxa esquerda, e sua mulher, a candidata ao governo do Rio, Rosinha Matheus (PSB), que teve um trauma no abdômen. O casal ficou dois dias no hospital Copa D'Or (Copacabana, zona sul).
Havia a possibilidade de Garotinho faltar ao debate, já que os médicos anunciaram que ele poderia permanecer hospitalizado até hoje. Às 8h15, porém, o casal recebeu alta e foi para casa, de onde Garotinho só saiu para viajar.
O ex-governador seguiu para São Paulo andando com dificuldade. "Quero agradecer aos que me telefonaram e aos que fizeram orações", disse. "Nunca imaginei que pudesse ocorrer uma coisa daquela." (MURILO FIUZA DE MELO)


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