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Garotinho diz que superlotação foi motivo do acidente com palanque
DA SUCURSAL DO RIO
O candidato do PSB à Presidência, Anthony Garotinho, disse ontem acreditar que a superlotação
foi o motivo do desabamento do
palanque onde fez seu primeiro
comício de campanha, na Cinelândia (centro do Rio).
"Tinha muita gente no palanque. Isso não poderia ter ocorrido", afirmou Garotinho antes de
embarcar para São Paulo, onde
participaria do debate entre os
presidenciáveis.
O acesso ao palanque estava
sendo controlado pelo coronel
Paulo Gomes, ex-secretário estadual de Defesa Civil. A polícia
abriu inquérito para apurar as
responsabilidades. A estimativa
era de que cerca de 150 pessoas estivessem no palanque.
A empresa Abertura Promoções e Eventos, contratada para
montar o palanque, não tinha autorização do Corpo de Bombeiros
para o serviço.
Pelo menos 40 pessoas ficaram
feridas, entre elas Garotinho, que
teve uma contusão na coxa esquerda, e sua mulher, a candidata
ao governo do Rio, Rosinha Matheus (PSB), que teve um trauma
no abdômen. O casal ficou dois
dias no hospital Copa D'Or (Copacabana, zona sul).
Havia a possibilidade de Garotinho faltar ao debate, já que os médicos anunciaram que ele poderia
permanecer hospitalizado até hoje. Às 8h15, porém, o casal recebeu alta e foi para casa, de onde
Garotinho só saiu para viajar.
O ex-governador seguiu para
São Paulo andando com dificuldade. "Quero agradecer aos que
me telefonaram e aos que fizeram
orações", disse. "Nunca imaginei
que pudesse ocorrer uma coisa
daquela."
(MURILO FIUZA DE MELO)
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