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Para Organizações Globo, governo faz "distribuição técnica" dos anúncios
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Para Luis Erlanger, diretor da
Central Globo de Comunicação, é
correto o investimento que o governo faz veiculando publicidade
nas empresas do grupo. "Como
recomenda o bom senso, os investimentos em publicidade seguem uma distribuição técnica",
disse o executivo, por meio da assessoria da empresa.
"Por ter a maior audiência em
todos os segmentos, é natural que
a TV Globo tenha a maior verba,
tanto da iniciativa privada quanto
das contas do governo", declarou
Erlanger.
Ele afirmou que "as verbas da
administração direta do governo
sempre representaram, historicamente, de 1,5% a 2,5% do faturamento da TV Globo". Concluiu
sua declaração afirmando que "a
participação nos investimentos
publicitários do setor privado é
superior à participação nas verbas
do governo" na emissora.
A assessoria de imprensa das
Organizações Globo também enviou uma declaração para ser interpretada como a posição geral
para todos os veículos do grupo:
"O governo se comporta como
qualquer empresa que queira se
comunicar de forma eficiente
com a coletividade brasileira".
Na Subsecretaria de Comunicação Institucional da Secretaria-Geral da Presidência da República
(ex-Secom, Secretaria de Comunicação de Governo e Gestão Estratégica), a Folha ouviu um comentário semelhante ao das Organizações Globo.
Para Caio Barsotti, subsecretário de publicidade, o governo faz
"mídia técnica", levando em conta o público a ser atingido.
Sobre haver uma concentração
dos gastos de publicidade estatal
em poucos anunciantes federais,
Barsotti declarou: "Trata-se de
uma visão de Estado que entende
que o fortalecimento das empresas estatais depende das suas
ações de marketing".
(FR)
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