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BRASÍLIA
Entidades e partidos de oposição preparam atos de hoje até o próximo dia 12
Governo terá semana de protestos
da Reportagem Local
O governo federal enfrenta a
partir de hoje uma série de manifestações preparadas por entidades e partidos de oposição em
Brasília.
Sindicalistas ligados a centrais
como a CUT (Central Única dos
Trabalhadores) e a Força Sindical
promovem hoje uma plenária na
Câmara dos Deputados contra o
projeto da Previdência que trata
do efeito redutor (diminuição de
pagamento para os contribuintes
que se aposentarem mais cedo).
Segundo o secretário-geral da
CUT nacional, João Antônio Felício, já foram confirmadas no ato
as presenças de cerca de 400 líderes sindicais ligados a todos os setores produtivos.
Amanhã acontece a Marcha Nacional da Educação, promovida
pela Confederação Nacional dos
Trabalhadores em Educação com
a participação da CUT, CMP
(Central de Movimentos Populares) e MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra),
além de outras entidades envolvidas na organização da "Marcha
dos 100 Mil".
"Serão mais de 20 mil professores e funcionários de escolas pedindo principalmente o aumento
da aplicação em educação dos
atuais 3,5 % do PIB para pelo menos 10%", explica Felício.
Estão programados um apitaço
na praça dos Três Poderes, um ato
em frente ao Ministério da Educação e a entrega de um documento
com as propostas da categoria ao
ministro responsável pela pasta,
Paulo Renato Souza.
Sem-terra
Caminhando desde o dia 26 de
julho do Rio de Janeiro em direção a Brasília, aproximadamente
1.100 sem-terra e representantes
de movimentos populares chegam à capital federal na quinta.
O grupo, que será recebido na
entrada da cidade com um ato
ecumênico de lava-pés, permanece em Brasília até o domingo para
a realização de discussões sobre
projetos alternativos para o país.
Lideranças de oposição como o
petista Luiz Inácio Lula da Silva e
o presidente da CUT, Vicente
Paulo da Silva, também foram
convidadas a participar da recepção à marcha, que, ao todo, terá
caminhado 1.580 km.
Entre as reivindicações do grupo, estão a priorização pelo governo de investimentos nas áreas
sociais e o ""resgate da soberania
brasileira".
O MST prevê que pelo menos
mais 6.000 pessoas ligadas às demais entidades de oposição engrossarão o protesto.
O principal ato preparado pelos
sem-terra será uma manifestação
em frente ao Banco Central contra o FMI (Fundo Monetário Internacional).
Na próxima terça-feira, dia 12,
acontece simultaneamente em
Brasília e em mais 12 países o Grito Latino-Americano dos Excluídos, patrocinado pelas pastorais
sociais da CNBB (Conferência
Nacional dos Bispos do Brasil).
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