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Tuma confirma ter negado apoio
FLÁVIA SANCHES
FREE-LANCE PARA A FOLHA
O senador Romeu Tuma (PFL)
confirma que negou apoio a Paulo Maluf (PPB) no segundo turno
das eleições à Prefeitura de São
Paulo. Maluf ligou às 10h30 de ontem para parabenizar o senador
pelo aniversário de 69 anos e
aproveitou a oportunidade para
reiterar o pedido de apoio.
Tuma agradeceu a gentileza e
respondeu que levaria hoje à reunião da executiva do PFL a proposta da neutralidade. "O PFL
tem de se manter neutro em São
Paulo para ir para 2002 independente e fortalecido", disse o senador a Maluf.
Tuma já havia defendido a idéia
em conversa com o presidente do
senado, Antônio Carlos Magalhães (PFL), durante café da manhã. Os dois conversaram sobre o
avanço do partido no Brasil e as
metas até 2002. O senador quer o
apoio de ACM e de Jorge Bornhausen para disputar a direção
do PFL paulistano em 2003, hoje
ocupada por Cláudio Lembo.
Romeu Tuma expressou sua insatisfação quanto ao apoio de
Lembo e Kassab na briga pela vaga no segundo turno em São Paulo. O senador teria ficado incomodado com uma provável ajuda
dos dirigentes do partido na captação de recursos para a campanha de Geraldo Alckmin (PSDB).
Kassab nega que tenha ajudado o
tucano. A disputa promete ser
acirrada, pois Kassab domina a
maioria dos diretórios municipais
do Estado.
O ex-governador Orestes Quércia, presidente do PMDB em São
Paulo, quer emplacar o nome de
Tuma também para o governo do
estado. A estratégia do peemedebista seria barrar as pretensões de
Michel Temer, presidente da Câmara, que almeja a vaga de Mário
Covas em 2002. O senador, por
enquanto, diz que não está interessado.
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