São Paulo, segunda-feira, 05 de outubro de 2009

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entrevista 2

Candidatura do PT é irreversível, diz ex-governador

DA AGÊNCIA FOLHA, EM CUIABÁ

Após quase oito anos afastado de disputas eleitorais, Zeca do PT se diz confiante em uma "briga acirrada" com André Puccinelli em 2010. Diz que quer "discussão de ideias e projetos", mas que está preparado para responder a "ataques" relacionados ao suposto desvio de verbas que, segundo a Promotoria, funcionou em seu governo.

 

FOLHA - Como fica sua candidatura diante de uma aliança entre PT e PMDB para o Planalto?
ZECA DO PT
- Eu já discuti esse assunto com o presidente e disse que, no caso de Mato Grosso do Sul, seria impossível, quase um suicídio, o PT não ter candidatura própria.

FOLHA - Puccinelli diz que apoia Dilma, mas não aceita que ela tenha dois palanques no Estado.
ZECA
- Se o André vai apoiar a Dilma ou não vai, é problema dele e não nosso. Se ela tiver dois, três palanques, ótimo para ela e vamos continuar a trabalhar por ela. Não tem problema.

FOLHA - O sr. acredita que o Planalto possa favorecer uma aliança pela reeleição de Puccinelli?
ZECA
- Não, até porque conheço de perto a cabeça do presidente Lula. A minha candidatura está entregue a Deus e ao PT regional. Como sinto que Deus quer o melhor para seu povo, e não um governo truculento, minha candidatura é irreversível.


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