da Sucursal do Rio

A CPI do Narcotráfico esbarrou na sexta-feira no primeiro obstáculo à sua atuação no Rio.
A Polícia Federal se negou a atender ao pedido da CPI de enviar à comissão uma documentação referente às investigações sobre Marco Antônio da Silva Tavares, o Marquinho, preso sob acusação de ser um dos grandes distribuidores de drogas do Rio.
O delegado federal Aldeir Bório, diretor da DPRE (Delegacia de Prevenção e Repressão a Entorpecentes), alegou que o caso está sob sigilo de Justiça e as investigações ainda estão em andamento.
A CPI requisitou a documentação referente à quadrilha de Marquinho -outras sete pessoas foram presas com ele, no mês passado- no início da semana, em ofício enviado ao superintendente da PF no Rio, Pedro Berwanger.
O deputado federal Wanderley Martins (PDT-RJ), sub-relator da comissão e delegado federal licenciado, criticou a atitude da PF.
"Não se pode fazer isso. O máximo que o delegado pode fazer é consultar o juiz sobre nossa solicitação, mas não impedir nosso acesso ao documento", afirmou.
Segundo ele, na segunda-feira a CPI vai requerer autorização judicial para obter o relatório.



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