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Projeto tenta dar alternativa
da Agência Folha, em Orocó
Em uma região que produz 3,5
milhões de pés de maconha por
ano, o governo federal está desenvolvendo um projeto para oferecer aos produtores rurais uma nova alternativa.
A idéia esbarra, porém, na
maior lucratividade do plantio da
erva. O hectare de tomate, por
exemplo, rende R$ 675 de lucro líquido. A mesma área com maconha gera R$ 80 mil.
Financiado pelo Banco do Nordeste, o Projeto Moxotó-Pajeú já
beneficiou 17.400 agricultores da
região conhecida como "polígono
da maconha" 13 cidades localizadas no sertão de Pernambuco.
Outros cinco municípios baianos
também estão integrados ao plano.
Até agora, o Banco do Nordeste
já liberou R$ 23,6 milhões em financiamentos. Em Salgueiro (518
km de Recife), a agência do Banco
do Nordeste está analisando propostas de 12 associações de produtores rurais, que têm interesse
na plantação de arroz e desenvolvimento de uma área de fruticultura irrigada.
"O Projeto Moxotó-Pajeú cria
novas oportunidades de trabalho,
aumenta a renda e melhora a qualidade de vida da população", diz
o general Gilberto Serra, coordenador da Operação Mandacaru,
comandada pelo Exército.
Para facilitar o cadastramento
dos agricultores, o Banco do Nordeste instalou postos itinerantes
nas cidades que não têm agência
da instituição.
(LF)
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