São Paulo, Domingo, 05 de Dezembro de 1999


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Projeto tenta dar alternativa

da Agência Folha, em Orocó

Em uma região que produz 3,5 milhões de pés de maconha por ano, o governo federal está desenvolvendo um projeto para oferecer aos produtores rurais uma nova alternativa.
A idéia esbarra, porém, na maior lucratividade do plantio da erva. O hectare de tomate, por exemplo, rende R$ 675 de lucro líquido. A mesma área com maconha gera R$ 80 mil.
Financiado pelo Banco do Nordeste, o Projeto Moxotó-Pajeú já beneficiou 17.400 agricultores da região conhecida como "polígono da maconha" 13 cidades localizadas no sertão de Pernambuco. Outros cinco municípios baianos também estão integrados ao plano.
Até agora, o Banco do Nordeste já liberou R$ 23,6 milhões em financiamentos. Em Salgueiro (518 km de Recife), a agência do Banco do Nordeste está analisando propostas de 12 associações de produtores rurais, que têm interesse na plantação de arroz e desenvolvimento de uma área de fruticultura irrigada.
"O Projeto Moxotó-Pajeú cria novas oportunidades de trabalho, aumenta a renda e melhora a qualidade de vida da população", diz o general Gilberto Serra, coordenador da Operação Mandacaru, comandada pelo Exército.
Para facilitar o cadastramento dos agricultores, o Banco do Nordeste instalou postos itinerantes nas cidades que não têm agência da instituição.
(LF)


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