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São Paulo, sexta-feira, 05 de dezembro de 2003

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OUTRO LADO

Para prefeitura, contratos eram "emergenciais"

DA REPORTAGEM LOCAL

Os contratos questionados pelo Ministério Público, segundo a Prefeitura de Santo André, tinham caráter emergencial, pois envolviam a prestação de serviços de primeira necessidade, como limpeza urbana e segurança escolar.
A prefeitura informou ainda que as contratações são regulares e não serviram para beneficiar qualquer empresário. Os documentos e os respectivos aditamentos, informou o órgão, foram colocados à disposição da Promotoria.
Ex-secretário de Serviços Municipais, o vereador Klinger Luiz de Oliveira Souza (PT) afirmou que os contratos são regulares e negou qualquer tentativa de favorecimento ao empresário Ronan Maria Pinto. Alegando questões pessoais, Souza pediu afastamento da secretaria após a divulgação das ações criminais e civis.
Ronan Maria Pinto, em depoimento ao próprio Ministério Público, também negou ter sido beneficiado em qualquer contrato com a Prefeitura de Santo André.
Os petistas de Santo André atribuem as investigações do Ministério Público a uma tentativa de prejudicar a imagem do partido. Os processos chegaram à Justiça em 2002, ano de campanha presidencial e após a morte de Celso Daniel.


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