DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Senadores e deputados defendem a antecipação da convocação extraordinária do Congresso, prevista para 19 deste mês.
A convocação é dada como certa, já tendo sido até anunciada pelas lideranças do governo nas duas Casas no final de dezembro.
"A data moralmente defensável é dia 15. Se vai receber [dois salários extras] então se trabalha o mês inteiro", afirmou o senador Amir Lando (PMDB-RO).
A convocação terminaria em 15 de fevereiro, fim do recesso parlamentar. Durante esse período, deputados e senadores recebem o salário de R$ 12.720 mais dois salários extras. A avaliação reservada do governo é que o custo total será de R$ 50 milhões.
O senador Paulo Paim (PT-RS) defende o início no dia 13. "Dia 15 cai em uma quinta-feira. Os trabalhos vão começar, na prática, só na outra semana", diz.
A pressão pela convocação partiu do Senado, cobrando compromisso do governo de votar a "PEC paralela", proposta que atenua os efeitos da reforma da Previdência. (FERNANDA KRAKOVICS)


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