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TJ-SP investiga uso de laudos irregulares em licenças médicas
Depois do início da apuração, 2.000 dos 5.000 afastados voltaram ao trabalho
DA REPORTAGEM LOCAL
Uma apuração do Tribunal
de Justiça de São Paulo aponta
que grande parte dos cerca de
5.000 servidores do órgão que
estavam em licença médica
conseguiram o afastamento
por meio de laudos irregulares.
A investigação sobre o número de ausências indevidas ainda
não foi concluída, porém, desde
que foi iniciada, em novembro,
mais de 2.000 funcionários que
estavam fora de serviço sob a
alegação de problemas de saúde já voltaram ao trabalho.
O levantamento foi realizado
pela área médica e odontológica do TJ, que era coordenada
pelo desembargador Antonio
Carlos Viana Santos, empossado anteontem no cargo de presidente do tribunal.
O órgão começou a investigação porque o número de servidores afastados com licenças
de saúde superou o percentual
de 10% de seu corpo de funcionários -o efetivo total é de cerca de 45 mil pessoas.
Segundo a assessoria do TJ,
os laudos eram expedidos por
médicos da Secretaria de Estado da Saúde. Agora a direção do
tribunal quer que as perícias
nos servidores sejam feitas por
profissionais do próprio Judiciário. Para tanto, enviou à Assembleia Legislativa um projeto que prevê a contratação de
dez médicos para a instituição.
Já foram identificados casos
de funcionários do TJ que estavam aptos a voltar ao trabalho,
mas recebiam seus salários em
Miami, nos EUA, e em Madri,
na Espanha.
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