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Empresários são metade do conselho
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Metade dos 82 integrantes do
Conselho de Desenvolvimento
Econômico e Social é composta
por empresários. Dentro desta categoria, o principal grupo é formado por 23 representantes da
indústria. São exemplos Benjamin Steinbruch (Companhia Siderúrgica Nacional), Eugênio
Staub (Gradiente) e Jorge Gerdau
(Grupo Gerdau).
Do setor financeiro são originários sete conselheiros, representando instituições como ABN
Amro, Citibank, Bradesco, Santander e Itaú.
Ainda na parcela dos empresários, há cinco agropecuaristas,
quatro representantes do setor de
serviços e dois do comércio.
O segundo maior grupo no conselho é o dos sindicalistas, que
chegam a 13. Estão representados
os líderes de todas as centrais sindicais do Brasil, além de presidentes de sindicatos importantes como o dos metalúrgicos do ABC,
Luiz Marinho, e dos bancários de
São Paulo, João Vaccari Neto.
O Conselho também tem várias
personalidades, como o médico
Drauzio Varella, a presidente do
Instituto Ayrton Senna, Viviane
Senna, e a líder da Pastoral da
Criança, Zilda Arns.
Todos os integrantes do conselho, que será composto ainda por
dez ministros, receberam uma
cartilha com as regras do funcionamento do órgão, além de um
diagnóstico a respeito da questão
previdenciária.
"Temos uma composição parelha, metade originária do setor
produtivo e metade da sociedade
civil", disse o secretário-executivo
do Conselho, Tarso Genro.
Na lista de 82 integrantes faltam
os nomes dos deputados federais
Delfim Netto (PPB-SP), economista e ex-ministro, e Armando
Monteiro (PMDB-PE), presidente da Confederação Nacional da
Indústria. A participação deles foi
vetada pela mesa da Câmara, que
enxergou a possibilidade de interferência de um poder sobre outro.
A solução será a Câmara oficialmente indicar os dois nomes, como seus representantes, o que deve ocorrer em breve.
A única baixa no Conselho foi o
ex-jogador de futebol Eduardo
Gonçalves, o Tostão, que foi convidado, mas não aceitou, alegando motivos pessoais.
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