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São Paulo, quinta-feira, 06 de fevereiro de 2003

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Empresários são metade do conselho

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Metade dos 82 integrantes do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social é composta por empresários. Dentro desta categoria, o principal grupo é formado por 23 representantes da indústria. São exemplos Benjamin Steinbruch (Companhia Siderúrgica Nacional), Eugênio Staub (Gradiente) e Jorge Gerdau (Grupo Gerdau).
Do setor financeiro são originários sete conselheiros, representando instituições como ABN Amro, Citibank, Bradesco, Santander e Itaú.
Ainda na parcela dos empresários, há cinco agropecuaristas, quatro representantes do setor de serviços e dois do comércio.
O segundo maior grupo no conselho é o dos sindicalistas, que chegam a 13. Estão representados os líderes de todas as centrais sindicais do Brasil, além de presidentes de sindicatos importantes como o dos metalúrgicos do ABC, Luiz Marinho, e dos bancários de São Paulo, João Vaccari Neto.
O Conselho também tem várias personalidades, como o médico Drauzio Varella, a presidente do Instituto Ayrton Senna, Viviane Senna, e a líder da Pastoral da Criança, Zilda Arns.
Todos os integrantes do conselho, que será composto ainda por dez ministros, receberam uma cartilha com as regras do funcionamento do órgão, além de um diagnóstico a respeito da questão previdenciária.
"Temos uma composição parelha, metade originária do setor produtivo e metade da sociedade civil", disse o secretário-executivo do Conselho, Tarso Genro.
Na lista de 82 integrantes faltam os nomes dos deputados federais Delfim Netto (PPB-SP), economista e ex-ministro, e Armando Monteiro (PMDB-PE), presidente da Confederação Nacional da Indústria. A participação deles foi vetada pela mesa da Câmara, que enxergou a possibilidade de interferência de um poder sobre outro. A solução será a Câmara oficialmente indicar os dois nomes, como seus representantes, o que deve ocorrer em breve.
A única baixa no Conselho foi o ex-jogador de futebol Eduardo Gonçalves, o Tostão, que foi convidado, mas não aceitou, alegando motivos pessoais.


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