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OUTRO LADO
Para empresa, processo é uma "aberração"
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CURITIBA
"O governador [Roberto Requião] está querendo travestir
um compromisso político pessoal de campanha numa verdade jurídica. E, para isso, vai às
últimas conseqüências, decidindo sobre os fatos de forma
unilateral", disse o vice-presidente da Ecorodovias (que detém o controle da Ecovia), Irineu Meireles.
Para ele, o processo administrativo contra a empresa é uma
"aberração jurídica".
"Requião começou dizendo
que encamparia o serviço,
ameaçou intervir, partiu para a
desapropriação e agora fala em
caducidade do contrato."
Ele disse que esperaria ser
notificado para analisar as supostas irregularidades e então
estudar uma reação jurídica.
Em nome das demais empresas, o diretor regional da ABCR
(Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias), João
Chiminazzo Neto, disse que,
por intermédio do órgão responsável por fiscalizar o sistema, o governo teria elementos
contratuais para "aplicar multas pesadas contra as concessionárias". Segundo ele, as concessionárias irão à Justiça discutir todos os atos anunciados
pelo governo.
(MT)
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