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GOVERNO
Para procurador, houve "dispensa de licitação camuflada"
Ministério Público vai propor ação contra Greca por convênios
da Sucursal de Brasília
O Ministério Público Federal irá
propor ação judicial contra o ministro Rafael Greca (Esporte e Turismo) por ter firmado convênios
supostamente ilegais, no valor de
R$ 6,054 milhões, com quatro entidades de direito privado.
O procurador da República
Luiz Francisco Souza disse que os
convênios são contratos milionários que deveriam ter sido submetidos a licitação. "Houve uma dispensa de licitação camuflada."
O convênio mais caro prevê R$
2,3 milhões para o Instituto Memorabília (RJ), ligado à Escola
Naval, construir uma réplica da
nau em que Pedro Álvares Cabral
viajou em 1500.
Para assessorar as comemorações dos 500 anos do Brasil e
ações turísticas, foram firmados
convênios com as fundações da
Universidade Federal do Paraná e
da Universidade Federal de Pernambuco e com o Instituto Superior de Administração e Economia da Fundação Getúlio Vargas.
O ministro não foi localizado
ontem. Greca é autor de ação judicial contra Souza, que investiga
618 convênios com prefeituras e já
processou o ministro sob a acusação de ter favorecido empresários
de máquinas caça-níqueis.
O presidente do Congresso, Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), disse que não sentiu "cheiro
de demissão" nas declarações do
presidente Fernando Henrique
Cardoso à revista "Época" sobre o
ministro Greca, que é do PFL.
FHC disse que errou por não ter
permitido que Greca cumprisse
seu mandato de deputado federal.
"O que o presidente quis dizer é
que quem passa pelo Legislativo
tem mais habilidade para exercer
função executiva", disse ACM.
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