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Senador adia discurso de
ataque ao governo FHC
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O senador José Sarney (PMDB-AP) adiou para amanhã, após a
reunião da Executiva do PFL, o
discurso que faria hoje na tribuna
do Senado e no qual acusaria o
governo federal de colocar a Polícia Federal a serviço da pré-candidatura do senador José Serra
(PSDB-SP) à Presidência.
Sarney decidiu adiar o discurso
após pedido do presidente do
PFL, senador licenciado Jorge
Borhausen.
Em reunião à noite na casa de
Sarney, Borhausen disse que está
fazendo uma consulta ao partido
sobre que posição adotar. Como a
consulta termina amanhã, ele pediu a Sarney para adiar seu discurso por um dia.
Participaram da reunião o ministro da Previdência Social, Roberto Brant (PFL-MG), e a governadora Roseana Sarney (PFL-MA), filha de Sarney e pré-candidata a presidente, segundo informações de assessores dela.
No discurso que faria hoje, Sarney acusaria especialmente o governo de FHC e o ministro da Justiça, Aloysio Nunes Ferreira
(PSDB), de tentarem "fazer eleição no Brasil como se faz no Zimbábue [país africano"". Também
acusaria o governo FHC de tentar
tirar o país do "rumo da institucionalidade" e de usar a PF "a serviço de um partido político".
Quem teve acesso à primeira
versão do discurso disse que ele
seria muito duro, citaria especificamente FHC.
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