São Paulo, quarta-feira, 06 de março de 2002

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Na TV, Serra usa samba e homenageia Covas

DA REPORTAGEM LOCAL
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Ao som de um samba, os homens do PSDB devem ser homenageados hoje em programa do partido, que terá como estrela o presidenciável tucano José Serra.
A música acompanhará imagens dos tucanos de destaque no cenário nacional e de fundadores do partido, entre eles Teotonio Vilela, André Franco Montoro, Mário Covas e o presidente Fernando Henrique Cardoso. O programa será dedicado a Covas. Hoje faz um ano que ele morreu.
Será o primeiro filmete de 20 minutos do tucano neste ano e a prova de fogo da popularidade do presidenciável. A expectativa é que após a aparição de Serra nos programas do partido, que ainda incluem inserções de alguns segundos durante o semestre, o tucano melhore o seu desempenho nas pesquisas de intenção de voto.
"A idéia do programa é mostrar que o PSDB foi o responsável por colocar o Brasil no rumo", afirmou o publicitário Nelson Biondi, responsável com PC Bernardes pelo programa. Considerado um dos melhores profissionais na área de jingles, Bernardes trabalhou em campanhas de FHC e na de Luiza Erundina para a Prefeitura de São Paulo em 2000.
Serão mostradas ações do governo FHC nas áreas de política externa e de telecomunicações.
Baseado em pesquisas qualitativas, o filmete destacará, no entanto, que há muito a ser feito: um comercial sobre emprego consumirá 30 segundos do programa.
Será exibida uma reportagem sobre a Argentina para mostrar que, graças à política atual, o Brasil teria conseguido trilhar um caminho diferente do do vizinho.
A vida pública do pré-candidato será novamente explorada, assim como ocorreu nas inserções do PSDB em fevereiro. A exibição da imagem de Serra como ministro será feita pelo ator Raul Cortez, que fará um trocadilho com as palavras "possível" e "impossível".

Discurso
No seu primeiro discurso de volta ao Senado, Serra prestou homenagem à memória de Covas.
"Desenvolvi com Mário uma relação cordial, politicamente próxima e por vezes controvertida, como costuma acontecer entre personalidades independentes e teimosas. Nem sempre cultivamos as concordâncias, embora elas fossem muitíssimo maiores que as divergências. Sempre mantivemos uma convivência de respeito e de solidariedade nas horas difíceis." (JULIA DUAILIBI)


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