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Sócio da Usimar no PR é investigado
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CURITIBA
O empresário curitibano Teodoro Hubner Filho e sócios das
empresas New Hubner Flexible
Usinagem Ltda e New Hubner
Componentes Automotores Ltda,
com sede em Curitiba, estão sendo investigados por suposta queima de arquivo de documentos.
Há duas semanas, denúncia
anônima feita após a prisão de Jader Barbalho levou a Polícia Federal a dar uma batida nas empresas
do grupo Hubner, em Curitiba.
Teodoro Hubner é sócio-controlador da Usimar Componentes
Automotivos SA. A empresa ganhou financiamento da extinta
Sudam para produzir autopeças
no Maranhão, em projeto que não
saiu do papel.
Estimado em R$ 1,38 bilhão, foi
subvencionado com R$ 44 milhões da Sudam. O financiamento
foi interrompido porque a Usimar não apresentava contrapartidas confiáveis. A governadora do
Maranhão, Roseana Sarney
(PFL), presidiu a sessão da Sudam
na qual foi aprovado o projeto.
Justiça paranaense
A orientação para a investigação
no Paraná partiu da juíza federal
da 2ª Vara Criminal de Curitiba,
Bianca Arenhart. Na sexta-feira,
Arenhart despachou ao Ministério Público Federal no Paraná os
documentos que podem embasar
o inquérito.
Ontem, a assessoria de imprensa da Procuradoria da República
ainda não tinha notícias do despacho da juíza.
A operação de busca e apreensão da PF nas empresas de Hubner foi realizada em um único dia,
entre 18 e 24 de fevereiro -a data
exata não foi divulgada.
As buscas se estenderam à residência de Teodoro Hubner. Nos
dois locais, um volume razoável
de documentos teria sido apreendido. As buscas foram garantidas
por ordem da juíza Arenhart.
Ontem, a reportagem tentou vários contatos com o empresário.
Uma secretária de uma das empresas, de nome Eliane, disse que
Hubner estava viajando. Na única
que vez que se pronunciou sobre
o caso, recentemente na imprensa
paranaense, ele disse apenas que a
mídia "distorcia fatos".
A New Hubner Flexible Usinagem e a New Hubner Componentes Automotores e seus sócios estão sendo investigados pela Justiça Federal no Maranhão, em ação
do Ministério Público Federal daquele Estado.
Em maio de 2001, a Justiça Federal do Paraná cumpriu carta
precatória da 6ª Vara Cível do
Maranhão, que mandava citar e
intimar os paranaenses envolvidos no processo. As citações foram cumpridas e a precatória voltou ao Maranhão em setembro.
Outra empresa da família, a
Fundição New Hubner, é alvo de
inquérito na PF do Paraná por
suspeita de sonegação fiscal.
(MT)
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