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ASCENSÃO E QUEDA
Marcelo Netto trabalhou na campanha de Lula e passou a assessorar Palocci após sua nomeação
Sob Collor, jornalista presidiu Radiobrás
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Antes de assumir a responsabilidade pela definição das estratégias de comunicação do Ministério da Fazenda, o jornalista
Marcelo Netto trabalhou em importantes jornais, revistas e televisões do país. No governo de
Fernando Collor (1990-92), chegou a presidir a Radiobrás, estatal de comunicação.
Trabalhou também como repórter da revista "Veja", da Folha e ocupou cargos de direção
no jornal "O Globo" e na TV
Globo. Durante a campanha do
presidente Luiz Inácio Lula da
Silva, em 2002, Netto trabalhou
com o publicitário Duda Mendonça, que era responsável pelo
marketing da campanha eleitoral do PT e cuidava pessoalmente da imagem de Lula.
Após a eleição, Netto integrou
a equipe de transição do governo e passou a trabalhar diretamente com Antonio Palocci,
coordenador da nova equipe. Ao
ser nomeado ministro da Fazenda, Palocci convidou o jornalista
para assessorá-lo.
Inicialmente, Netto seria o
porta-voz do ministro e um elo
entre os demais técnicos do ministério e a imprensa. Com o
tempo, sua importância interna
cresceu e passou a responder pelos assuntos relacionados somente ao ministro. Ele acompanhava Palocci e sempre era consultado pelo então ministro em
momentos de crise envolvendo
outras áreas da equipe econômica, como o Banco Central.
Netto não gostava de ser identificado como assessor de imprensa do ministro, dizia ser "estrategista" de Palocci. Na Fazenda, tinha salário de DAS 5, o segundo nível abaixo do ministro.
Militante do PC do B (Partido
Comunista do Brasil) na juventude, Netto foi preso em Vitória
(ES) no começo dos anos 70 e, na
prisão, casou com Miriam Leitão, sua primeira mulher. O jornalista também foi casado com
Ana Paula Padrão, apresentadora do "SBT Brasil".
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