São Paulo, quinta-feira, 06 de abril de 2006

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CASA NOVA

Reforma durou 15 meses e custou R$ 18,4 mi, bancados por empresas

Lula reabre Alvorada com recepção

EDUARDO SCOLESE
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a primeira-dama, Marisa Letícia, recebem hoje à noite no Palácio da Alvorada empresários e representes dos três Poderes para marcar a reabertura da residência oficial da Presidência.
Com um custo de R$ 18,4 milhões, as obras começaram em dezembro de 2004. Após 15 meses na Granja do Torto, Lula e Marisa retornaram ao Alvorada na quarta-feira passada.
O processo de restauração visou sanar problemas hidráulicos e elétricos do palácio, instalar ar-condicionado central e mudar a rede de energia de 110 volts para 220 volts, a usada no Distrito Federal. O custo foi pago por 20 empresas (R$ 920 mil cada uma): Pão de Açúcar, Camargo Corrêa, Grupo Suzano, Ipiranga, Norberto Odebrecht, Gerdau, OAS, Queiroz Galvão, Alusa, Companhia Vale do Rio Doce, Andrade Gutierrez, AmBev, Companhia de Concessões Rodoviárias, Cutrale, Telemar, Telefônica, Unibanco, Carioca Christiani-Nilsen, Albrás e Caemi.
O recolhimento do dinheiro ficou por conta da Abdib (Associação Brasileira da Infra-Estrutura e Indústrias de Base), depois que, num jantar com dirigentes da entidade em 2004, Lula acertou o patrocínio para a restauração. Ontem, a Presidência autorizou uma rápida visita ao piso térreo. Os jornalistas não tiveram acesso à área privativa nem ao jardim, no qual ainda permanece a plantação de sálvias vermelhas em forma de estrela.


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