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Assessor de Garotinho defende renegociação
DA SUCURSAL DO RIO
O economista Mário Tinoco,
54, um dos assessores do programa econômico do presidenciável
do PSB, Anthony Garotinho, disse ontem que a renegociação da
dívida interna é fundamental para
retomada do crescimento.
Mas, segundo ele, a renegociação não pode ser feita imediatamente, sob pena de gerar uma crise cambial. Tinoco, que foi subsecretário de Fazenda no governo
Garotinho, afirma que é necessário primeiro quebrar "a atual fragilidade" da economia brasileira,
provocada pela manutenção da
alta taxa de juros, por meio de
uma política econômica que estimule o setor exportador e o de
substituição de importações e que
redirecione o crédito público para
a produção.
"Não se pode manter durante
anos seguidos um superávit primário para ficar pagando juros da
dívida. É preciso recuperar a capacidade de financiamento do Estado, para que se possa investir
em infra-estrutura", disse.
Outra medida importante, segundo o assessor de Garotinho,
para diminuir a fragilidade externa do país é a realização de uma
reforma tributária, com ênfase na
eliminação das contribuições e
tributos cumulativos.
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