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BANESPA
Ex-governador paulista presidiu comissão parlamentar que investigou banco
Relator de CPI exime Quércia e Fleury
WLADIMIR GRAMACHO
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O relator da CPI do Banespa, deputado Robson Tuma (PFL-SP),
não apontou os ex-governadores
paulistas Orestes Quércia
(PMDB) e Luiz Antônio Fleury Filho (PTB) como responsáveis por
irregularidades que determinaram a intervenção do Banco Central (BC), em 1994, no antigo banco estadual de São Paulo.
Nas 374 páginas do relatório,
entregue ontem aos congressistas
da comissão, as acusações se dirigiram a ex-dirigentes do BC, que
teriam agido ilegalmente ao decretarem a intervenção no Banespa, e às empresas e instituições
que participaram do processo de
privatização do banco.
Sob críticas, Fleury Filho, atualmente deputado federal por São
Paulo, foi o presidente da CPI do
Banespa. "Em momento nenhum, o deputado Fleury pediu-me que deixasse de fazer algo", esquivou-se o relator Robson Tuma, ao apresentar seu relatório
preliminar. A votação deve ficar
para a próxima semana.
Segundo Tuma, "Fleury não está citado [no relatório", mas há
dúvidas sobre a gestão frouxa
[ocorrida no Banespa". Esta CPI
não pretende passar nenhum
atestado de correção para ex-administradores, governadores ou
secretários de Estado".
Citação nominal mereceu o ex-presidente do Banespa Carlos Augusto Meinberg, a mais importante autoridade estadual denunciada no relatório. O ex-dirigente
teria demorado a informar ao então governador, Fleury Filho, a intervenção do BC.
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