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Ida ao Congresso "mata" caso, diz ministro
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O ministro Jaques Wagner (Secretaria Especial do Conselho de
Desenvolvimento Econômico e
Social) disse que presidente do
Banco Central, Henrique Meirelles, tem que "matar" o assunto
das denúncias contra ele em seu
depoimento no Congresso.
Após participar de reunião do
Conselho, Wagner foi questionado sobre as novas denúncias envolvendo o presidente do BC.
"Acho que eles [Meirelles e Cássio
Casseb, presidente do Banco do
Brasil] estão se preparando para
comparecer ao Congresso e esclarecer. E aí acho que tem de esclarecer e matar o assunto."
Wagner disse que não poderia
comentar as novas denúncias envolvendo Meirelles porque não tinha conhecimento delas.
O presidente do BNDES, Carlos
Lessa, disse que não opinaria sobre as denúncias, mas definiu o
assunto como "acidente de percurso". "Eu estou lá no Rio, o meu
pedaço é outro. Toda e qualquer
sociedade caminha não linearmente. Então é natural que existam acidentes de percurso", disse.
O PFL utilizou as novas acusações para reforçar a necessidade
de Meirelles atender ao convite
feito pelo Senado para dar explicações sobre acusações de evasão
de divisas e sonegação fiscal.
O deputado Professor Luirzinho (PT-SP), líder do governo na
Câmara, responsabilizou a oposição pelo que chama de luta política e afirmou que PSDB e PFL estão "brincando com fogo". "É estranho que comecem a aparecer
pedaços de informação aqui e ali.
Na hora que o país está indo bem,
tentam atacar uma das principais
pilastras desse processo. Estão
brincando com fogo", disse.
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