São Paulo, sexta-feira, 06 de agosto de 2004

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Ida ao Congresso "mata" caso, diz ministro

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O ministro Jaques Wagner (Secretaria Especial do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social) disse que presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, tem que "matar" o assunto das denúncias contra ele em seu depoimento no Congresso.
Após participar de reunião do Conselho, Wagner foi questionado sobre as novas denúncias envolvendo o presidente do BC. "Acho que eles [Meirelles e Cássio Casseb, presidente do Banco do Brasil] estão se preparando para comparecer ao Congresso e esclarecer. E aí acho que tem de esclarecer e matar o assunto."
Wagner disse que não poderia comentar as novas denúncias envolvendo Meirelles porque não tinha conhecimento delas.
O presidente do BNDES, Carlos Lessa, disse que não opinaria sobre as denúncias, mas definiu o assunto como "acidente de percurso". "Eu estou lá no Rio, o meu pedaço é outro. Toda e qualquer sociedade caminha não linearmente. Então é natural que existam acidentes de percurso", disse.
O PFL utilizou as novas acusações para reforçar a necessidade de Meirelles atender ao convite feito pelo Senado para dar explicações sobre acusações de evasão de divisas e sonegação fiscal.
O deputado Professor Luirzinho (PT-SP), líder do governo na Câmara, responsabilizou a oposição pelo que chama de luta política e afirmou que PSDB e PFL estão "brincando com fogo". "É estranho que comecem a aparecer pedaços de informação aqui e ali. Na hora que o país está indo bem, tentam atacar uma das principais pilastras desse processo. Estão brincando com fogo", disse.


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