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Acordo não traz ônus adicional, afirma Serra
DA REPORTAGEM LOCAL
O candidato do PSDB à
Presidência, José Serra, negou ontem em São Paulo
que o texto do acordo com
FMI (Fundo Monetário Internacional) divulgado pelo
governo acarrete um sacrifício adicional em relação aos
pontos anunciados pela Presidência no mês passado.
Em relação às metas acertadas, o presidenciável tucano declarou: "Não há sacrifício adicional para o ano que
vem porque a meta é a mesma, 3,75% do PIB, independentemente da distribuição
ao longo do ano. Claro que
no primeiro semestre a gente gasta menos e no segundo
a gente gasta mais. Mas, no
que diz respeito ao longo do
ano, não implica um aperto
porque há receitas extras do
ponto de vista tributário".
O candidato disse que não
foi informado pelo Palácio
do Planalto da necessidade,
prevista no acordo, de obter
um resultado primário de
3,88% no período que vai de
julho deste ano a junho de
2003: "Eu apenas sabia que
as contas desse ano não estariam tão apertadas".
Serra descartou a possibilidade de que as revisões do
acordo terminem por impor
sacrifícios ainda maiores:
"Não, por dois motivos: o
dólar tende a cair com um
bom resultado nas eleições e
com um governo sério e coerente. E também porque,
com essa queda [do dólar",
pode-se reduzir mais os juros e aí reduzir a pressão sobre o superávit primário".
O presidente do PSDB, José Aníbal, disse que não
houve uma alteração expressiva com relação às metas
anteriores e que não vê dificuldades extras para o sucessor de Fernando Henrique
Cardoso: "O que a gente tem
procurado destacar é que a
taxa de juros de 5,27% ao
ano é algo extraordinário,
mostra a confiança no Brasil.
Neste segundo trimestre a
meta já estará realizada".
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