DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Em encontro com deputados da Comissão de Segurança Pública e da CPI dos Grampos da Câmara anteontem, o presidente do STF, Gilmar Mendes, reclamou de uma espécie de "consórcio" formado por juízes e delegados que poderiam vir a agir, no futuro, como uma "milícia", de acordo com congressistas presentes na reunião.
Mendes se referiu às varas especializadas, como a de lavagem de dinheiro, mas não citou nenhum nome, segundo relatos dos deputados.
Em nota divulgada ontem, a Ajufe (Associação dos Juízes Federais do Brasil) classificou as afirmações do ministro como "inverídicas, ofensivas e desrespeitosas".
Já segundo o STF, Mendes não chamou ninguém de miliciano. No entender do ministro há uma distorção do sistema e das funções dos juízes.


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