São Paulo, segunda, 6 de outubro de 1997.



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Despesa será divulgada dia 15

da Sucursal do Rio

O coordenador de marketing da comissão que organizou a visita do papa ao Rio, Jomar Pereira da Silva, disse ontem que a arrecadação de dinheiro para financiar a vinda de João Paulo 2º deve "pelo menos empatar" com os gastos.
O balanço financeiro final da comissão sairá no dia 15. O último balanço parcial antes da chegada do papa, feito há dez dias, apontava déficit de R$ 1,15 milhão.
Segundo Pereira da Silva, a receita aumentou muito nos últimos dias, quando a visita de João Paulo 2º ganhou maior destaque nos meios de comunicação.
As fontes dessa receita de última hora foram provenientes, basicamente, de doações em contas bancárias, da venda de produtos licenciados (a comissão tem 10% sobre o total) e da campanha que o cardeal-arcebispo do Rio, d. Eugenio Sales, fez nas paróquias da cidade.
Pereira da Silva disse que as doações na última semana devem ter chegado a R$ 300 mil, a receita com venda de produtos, a algo entre R$ 400 mil e R$ 500 mil, e a receita nas paróquias, a R$ 300 mil. Os gastos totais para a visita foram orçados em R$ 7,4 milhões.
Se houver alguma sobra, o dinheiro será destinado à Pastoral do Menor da Arquidiocese do Rio.
Ontem à tarde, vários integrantes da comissão organizadora, entre eles o presidente da Firjan (Federação das Indústrias do Rio de Janeiro), Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira, e o ex-ministro Marcílio Marques Moreira foram recebidos por João Paulo 2º .



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