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REFORMA TRIBUTÁRIA
Nova rodada de negociações será realizada hoje
Divergências entre Estados e União devem inviabilizar acordo
da Sucursal de Brasília
As divergências entre os Estados sobre o fim da guerra fiscal e a
imprecisão da proposta do governo federal sobre os impostos que
ficarão sob sua alçada devem inviabilizar um acordo hoje sobre a
alteração nos principais pontos
da reforma tributária.
A Folha apurou que a expectativa considerada mais realista é
que, às vésperas do próximo dia
15, a proposta de reforma do deputado Mussa Demes (PFL-PI)
seja encaminhada pela comissão
especial de reforma tributária ao
plenário da Câmara.
O texto original deverá contar
com as mudanças definidas somente pelas votações dos destaques (alterações) pela comissão,
que deverão prosseguir até lá.
Entre essas mudanças, deverão
constar aquelas relacionadas com
o "núcleo" da proposta de Demes.
A previsão é que os destaques que
tratam da criação do IVA (Imposto sobre Valor Agregado) entrem
na pauta de votação da comissão
na medida em que for confirmada
a dificuldade de acordo com o governo federal e com os Estados.
Com base no acordo obtido na
semana passada sobre o formato
do tributo, seria criado um IVA
estadual -para substituir o
ICMS e o ISS- e outro, de competência da União.
Hoje, às 14h, os representantes
da comissão, do governo e dos Estados enfrentam a sexta rodada
de negociações sobre uma proposta alternativa, capaz de tramitar mais facilmente no Congresso.
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